lembrete

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20 de janeiro de 2010

Escolhas

Tua vida é resultado de tuas escolhas.
Talvez você pense que está deixando de viver muitas coisas, mas talvez você não esteja.
Você pode nem acreditar, mas neste momento existe alguém que gostaria de estar exatamente no teu lugar.
Tudo bem, talvez você não tenha a família perfeita ou o emprego dos seus sonhos. O lugar em que você vive pode não ser o melhor lugar do mundo, talvez você nunca tenha feito algo que você realmente quis ou que fosse significante, mas lembre-se: você sempre pode mudar isso. É uma questão de escolha – e toda escolha demanda sabedoria.
Muitos dos problemas familiares não são, necessariamente, um problema familiar, mas um problema de sabedoria. Às vezes falta tato e maturidade para lidar com determinadas situações.
Muito do sentimento de vazio que porventura te assalta também é um problema de sabedoria: falta discernimento para compreender e reconhecer o bem que há em teu estado e, acredite, você ama o lugar em que você vive, por mais que isto não pareça verdade.
 Aquele desejo enorme de voar ante tanto céu, tanto ar, também é apenas mais um problema de discernimento: você pode voar, não há correntes amarrando teus pés.
Mas toda escolha tem suas desvantagens e você precisa ter preparo para elas. Se você decide não voar por qualquer coisa que você supõe que te prenda, lembre-se, isto também é escolha sua, e se não te faz feliz inicialmente, te esforce para ser feliz durante e finalmente.
Entretanto, repare que muitas pessoas angustiam-se desejando que sua vida seja significante para si próprias, mas eu te digo, tanto melhor é que tua vida seja significante para as outras pessoas.
Neste momento alguém precisa de você, mais do que você precisa de alguém.
Houve um tempo em que havia uma garota, uma garota comum, como todas as outras, uma garota simpática, bonita, inteligente. Ela tinha toda a energia de sua juventude, ela era aparentemente feliz...

Porém, em seu interior, ela não estava satisfeita, ela não se sentia realizada, se sentia vazia por dentro. Ela considerava sua vida muito superficial, fútil... E ela estava cercada de pessoas superficiais e fúteis, ela se sentia perdida entre os outros, ela não se considerava parte daquela realidade.
Ela nunca tivera amigas verdadeiras, não conseguia gostar da pessoa certa, nunca tivera um amor correspondido. Ela estava se afastando cada vez mais de sua família, começou a ir mal na escola, ela não tinha como refrescar as idéias...
Ela queria sumir, ela queria fugir, desaparecer, esquecer, se livrar de tudo e de todos, para sempre...
E conseguiu, ela partiu lentamente, solitária, e muito triste, pois, apesar de tudo, amava suas amigas falsas, amava algum garoto errado e amava a família que não se importava com ela...
Amava a todos, mas partiu, partiu para um caminho sem volta, desapareceu sem deixar vestígios, era a sua decisão, sua escolha, e no seu coração não havia mais lugar para arrependimento, pesar ou remorso...
Numa triste manhã de outono, ela fechou os olhos e se entregou, sem testemunhas... Mas hoje o vento conta que durante esse breve momento ela chorou copiosamente, ela sofreu desesperadamente, mas mesmo assim se foi, se entregou, abatida, mas, ao mesmo tempo decidida, determinada...
Ela partiu para sempre, partiu eternamente, partiu em busca de felicidade, de amor, de compreensão...
E os que ficaram, aqueles mesmos, que ela tanto amava, que tanto estimava, eles realmente sentiram sua partida...
Mas se passou o tempo, a cura de todas as dores, se passaram dias, meses, anos, e ela passou a ser apenas uma vaga lembrança, uma personagem em fotografias, uma parte distante do passado...
Eles superaram a dor, superaram a perda, e continuaram seguindo sua vida, seguindo seu destino...
Mas ela... Ela não, ela havia decidido arriscar, tinha se revoltado contra o sistema, tinha decidido mudar, tudo para procurar uma felicidade completa, um amor incondicional, uma compreensão infinita...
E nunca ninguém pôde lhe perguntar se ela encontrou aquilo que buscava...

Lembre-se

A vida me ensinou...

A dizer adeus às pessoas que amo,
Sem tira-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostra-las que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,
Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir;
Aprender com meus erros .
Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças;
Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo,
A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhosa com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente,
Pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente,
Pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordada;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;(Já fiz d+ esse ano)
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Me ensinou e esta me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher

tudo na vida depende de uma escolha sua ....

19 de janeiro de 2010

Maneira de dizer as coisas


Uma sábia e conhecida anedota árabe diz que, certa feita, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho. Que desgraça, senhor! Exclamou o adivinho. Cada dente caído representa a perda de um parente de Vossa Majestade. Mas que insolente! - gritou o sultão, enfurecido. Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui! Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites. Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe: Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes. A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho. E quando este saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado: Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito. Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro. Lembre-se, meu amigo - respondeu o adivinho - que tudo depende da maneira de dizer. * * * Um dos grandes desafios da Humanidade é aprender a arte de comunicar-se. Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra. Que a verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta dúvida. Mas a forma com que ela é comunicada é que tem provocado, em alguns casos, grandes problemas. A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa. Se a lançarmos no rosto de alguém pode ferir, provocando dor e revolta. Mas se a envolvemos em delicada embalagem e a oferecemos com ternura, certamente será aceita com facilidade. A embalagem, nesse caso, é a indulgência, o carinho, a compreensão e, acima de tudo, a vontade sincera de ajudar a pessoa a quem nos dirigimos. Ademais, será sábio de nossa parte se antes de dizer aos outros o que julgamos ser uma verdade, dizê-la a nós mesmos diante do espelho. E, conforme seja a nossa reação, podemos seguir em frente ou deixar de lado o nosso intento. Importante mesmo é ter sempre em mente que o que fará diferença é a maneira de dizer as coisas... * * * A sublime arte da comunicação foi sabiamente ensinada por Jesus. Ele falava com sabedoria tanto aos Doutores da Lei quanto às pessoas simples e iletradas. Há pessoas que se dizem bons comunicadores mas que não conseguem fazer com que suas palavras cheguem aos corações e às mentes. Jesus, o comunicador por excelência, falava e Suas palavras calavam fundo nas almas, porque aliava às palavras os Seus atos, ou seja, falava e exemplificava com a própria vivência. O grande segredo para uma boa comunicação, portanto, é o exemplo de quem fala.

História de Destino


Assentado sobre o tronco seco de uma árvore, o velho pescador meditava sobre o seu futuro. Sabia que lhe restava pouco tempo de vida, e todos os esforços para conduzir seu único filho por aqueles que lhe pareciam ser os caminhos corretos tinham sido em vão, pois o interesse dele estava na busca dos prazeres do mundo.
Vendo o tempo passar e, dia após dia, essa situação persistir, certa noite o velho pescador pediu aos céus que lhe fosse indicado o que fazer.
Aconteceu então que, ao clarear o dia, seu filho pediu para com ele ir pescar. O que insistentemente o velho pescador durante anos procurara parecia agora acontecer como por milagre. Cheio de contentamento, preparou o barco e saiu com o filho rumo às águas mais profundas.
Entretanto, uma repentina tempestade sobreveio, e ventos muito fortes levaram o barco para regiões desconhecidas. Quando ela cessou, encontraram-se em águas claras e transparentes, e o barco aproximava-se de uma ilha de areias muito brancas.
Tomado de gratidão por estarem a salvo, o pescador saltou e em terra firme, de joelhos sobre aquelas finas areias, pediu aos céus que os mandassem de volta à sua casa, pois – no seu entender – lá teriam ainda coisas a cuidar.
Terminada a prece, voltou os olhos para o filho, que permanecera no barco; mas tanto o jovem quanto o barco haviam sido levados pela maré.
Cheio de desânimo, o pescador pôs-se a chorar, sem compreender a razão de tudo aquilo. Surgiu então à sua frente um grande pássaro que , se transformando em um anjo, lhe disse:
- Não podeis com a vossa vontade e o vosso desejo traçar os caminhos de outro. Cada um, a um mundo pertence. Os passos dados confirmam a meta, as escolhas e as trilhas a serem percorridas. Vosso filho seguiu para as terras que lhe correspondiam, e vós fostes colocado naquela que vos corresponde. Aqui Tereis frutos para saciar vossa fome e encontrareis aqueles que, convosco, trilharão a mesma senda.
conclusão: existe diversos caminhos mais você precisa acreditar naquilo que você segue ou então não vai vale a pena tanto esforço.....

18 de janeiro de 2010

PEDIR, BUSCAR E BATER


Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Mateus 7:7

O ser humano é perito em pedir. Quando somos bebês, choramos para pedir alimento, para trocar as fraldas ou porque não conseguimos alcançar um brinquedo. À medida que o tempo passa, aprendemos que não é só chorando que obtemos aquilo que desejamos. Às vezes é sorrindo, negociando ou fazendo trocas. Alguns vão além, usando até meias desculpas para conseguir o que querem.O verso de hoje é uma promessa maravilhosa. À primeira vista, parece que precisamos apenas pedir, e Deus nos dará o que desejamos. Precisamos apenas chorar como bebês espirituais, e conseguiremos nossos desejos. Logo entendemos, porém, que não é assim que funciona.Nesse pequeno texto, há três ações: pedir, buscar e bater, na ordem de uma crescente fé e ação espiritual.Pedir: Essa é uma ação simples; não requer muito esforço. Simplesmente, falamos com Deus, expressando-Lhe nosso pedido. Usamos nossos pensamentos e nossa capacidade de falar.Buscar: Aqui há uma ação mais complexa. Depende de nossa boa vontade, do nosso tempo e disposição. Isso é ler a Bíblia. Precisamos procurar e buscar a revelação na Sua Palavra. Usamos o pensamento e a visão para ler, e o raciocínio para refletir sobre o que lemos.Bater: Nesse estágio, há uma utilização total de nossas faculdades: movimento, abnegação, compreensão e fé. É momento de ação e de entrega do eu. É tempo de tornar-se humilde; pedir, bater e dar um passo pela fé, a fim de que a bênção seja derramada e a petição atendida.Isso nem sempre significa que, ao seguir esses passos, receberemos aquilo que desejamos. Muitas vezes, pedimos e não recebemos. Talvez nossos motivos sejam egoístas, ou não pedimos segundo a vontade de Deus. Outras vezes, buscamos e não achamos porque procuramos no lugar errado, batemos na porta errada e, conseqüentemente, não vemos a porta abrir-se. O importante é que cresçamos em fé e deixemos para trás as coisas de crianças egoístas. O segredo é a comunhão diária, para conhecer a Deus e Sua vontade. Somente dessa maneira seremos capazes de pedir de acordo com Sua vontade e buscar e bater no lugar certo.
Amém