lembrete

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28 de abril de 2010

Tudo ou nada!!!

O Dr. Bowditch, famoso fisiologista de Boston, descobriu, há anos, que no mundo natural há uma lei, à qual chamou de “lei do tudo ou nada”. As funções de todos os seres vivos, tanto de plantas como de animais, obedecem a este princípio: ao serem estimuladas a agir, elas respondem com o melhor de sua capacidade. Ou simplesmente não reagem.

Ele demonstrou que, quando a fibra de um músculo cardíaco é estimulada por um impulso nervoso suficiente para provocar uma reação, ela se contrai o máximo que pode. A contração não poderia ser melhor. Em todo o mundo natural, os seres vivos reagem sempre a um estímulo com o nível máximo de desempenho. Só há uma exceção: o ser humano. Somos o único organismo biológico que tende a fazer as coisas com o coração dividido.
Daí a necessidade do conselho divino: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças”. Os seres irracionais não precisam deste conselho, pois seguem o princípio. Mas o homem, que é o único ser dotado de livre-arbítrio, pode escolher transgredir a lei do “tudo ou nada”. Pode escolher fazer as coisas pela metade.
Assim, muitos não se entregam a Deus “com todas as forças”, porque há alguns “pecadinhos” que ainda tencionam cometer e algumas tentações das quais esperam ser vítimas logo que possível: um dinheirinho ganho rapidamente, sem muito esforço e... sem muita honestidade; uma mulher há anos desejada, sem sucesso; e tantos outros pecados acariciados que se acham em estado latente, aguardando apenas a oportunidade de consecução.
Por outro lado, o indivíduo de coração dividido – que a Bíblia chama de “morno” – não se entrega ao mundo com todas as forças porque não consegue abandonar de todo suas convicções religiosas. Em suma: não goza os prazeres deste mundo, devido ao seu vínculo com a igreja, mas também não desfruta as bênçãos da comunhão com Deus, devido ao vínculo com o mundo. E por isso não aproveitará nem este mundo nem o vindouro, já que ambos exigem dedicação integral.
Um piloto, se quiser decolar, precisa acelerar seu avião a toda velocidade. É tudo ou nada. Não pode sair capengando, indeciso. E nós também não podemos “acender uma vela para Deus e outra para o diabo.” Ou decolamos para o Céu, ou ficamos por aqui mesmo. Ou nos salvamos ou nos perdemos. Não há meio-termo. É tudo ou nada.
Deus nos abençoe e nos faça entender que ou somos nEle ou nada sem Ele.

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O semeador e a sementeira

A sabedoria de Jesus pode ser constatada na análise séria de todos os Seus ensinos.

Suas parábolas simples eram portadoras de graves alertas para todas as criaturas.
Uma delas é a parábola do semeador, da qual vamos fazer uma breve análise.
Jesus fala que o semeador saiu a semear. E, semeando, uma parte das sementes caiu ao longo do caminho e os pássaros vieram e comeram.
Outra parte caiu em lugares pedregosos onde não havia muita terra; as sementes logo brotaram, mas veio o sol e as queimou, e como não tinham raízes, secaram.
Outra parte das sementes caiu entre espinheiros e estes, crescendo, as abafaram.
Outra parte, finalmente, caiu em terra boa e produziu frutos, dando algumas sementes cem por um, outras sessenta e outras trinta. E, por fim, Jesus recomenda: "ouça quem tem ouvidos de ouvir."
Essa parábola exprime perfeitamente a maneira pela qual cada pessoa recebe os ensinos do Evangelho.
Importante considerar que, quando Jesus fala da terra, está simbolizando o terreno espiritual dos corações humanos. E o semeador não escolhe o terreno mas espalha os ensinamentos para todos, sem distinção.
As sementes que caem à beira do caminho e os pássaros comem, simbolizam os ensinos que são trazidos e cujos ouvintes não dão a mínima atenção. Rapidamente se desvanecem no ar.
Quantas pessoas há para as quais os ensinamentos do Cristo não passam de letra morta e que, como as sementes caídas sobre o pedregulho, nenhum fruto dão.
São almas empedernidas que, por livre vontade, se fazem refratárias aos chamamentos do Bem.
As sementes que caem entre os espinheiros, são como as verdades que ouvimos e que nos parecem lógicas e coerentes, mas que se perdem entre os espinheiros dos vícios, que logo se sobressaem e abafam as sementes do bem ali lançadas, matando-as.
São os nossos interesses imediatos que falam alto e sufocam qualquer semente boa.
Mas o Mestre fala das sementes que caíram em terra boa e produziram muitos frutos.
São os homens de boa vontade, cujo coração está preparado para receber as sementes da Boa Nova de Jesus, fazendo-as germinar e dar bons resultados.
O que ressalta em todas os ensinos do Homem de Nazaré, é o respeito ao livre-arbítrio das criaturas.
Em vários momentos Ele deixa isto bem claro. E esse respeito está expresso ao final desta parábola, quando ele diz: "ouça quem tem ouvidos de ouvir."
Sabia Ele que todos temos ouvidos, mas nem todos desejamos ouvir, pois ouvindo não podemos mais alegar ignorância para justificar nossos equívocos.
Em outro momento Ele diz: "quem quiser vir após mim, tome de sua cruz, negue-se a si mesmo e siga-me".
Deixa muito bem claro que não há imposição, mas convite.
Pense nisso!
Do seu sim a Deus depende a sua felicidade.

Ninguém pode ser feliz por você, ninguém pode sofrer por você. Ninguém pode receber as boas sementes por você.

Você é o único arquiteto do seu passado, presente e futuro.
 nunca nos esqueçamos de que Jesus assegurou que "cada um recebe conforme suas obras."