
Uma nova proposta envolvendo os planos de saúde foi defendidanos últimos dias em São Paulo pelo presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Maurício Ceschin. Trata-se do financiamento por parte dos planos de saúde dos medicamentos de uso domiciliar.
Atualmente, os planos de saúde cobrem apenas os medicamentos utilizados durante a internação dos pacientes. O presidente da ANS afirmou que irá discutir em 2010 “como incorporar o benefício do medicamento de alguma forma […] Quero fazer, se é possível não sei”.
Custos dos atendimentos de urgência
Maurício Ceschin disse que, hoje, os pacientes se consultam no setor privado e retiram o medicamento no SUS, e ressaltou que os planos de saúde em outros países fazem esse tipo de cobertura.
O presidente da ANS também questionou o fato de os planos de saúde não contribuírem para o atendimento de urgência feito por ambulâncias do SUS: “Quem faz o atendimento emergencial é a saúde pública. Por que o sistema privado dá o direito e não faz? Por que não se liga ao sistema público e ajuda a financiar?”.
Acréscimo de custo
Solange Mendes, diretora executiva da Fenasaúde, que reúne operadoras do setor, disse que a proposta precisa ser debatida, pois “cada acréscimo de serviço é um acréscimo de custo. Será que a sociedade quer pagar mais?”.
Caro leitor, você acha que as propostas defendidas pelo presidente da ANS são viáveis ou isso acarretará mais custos para o consumidor?